Zona de guerra: gaúcha, pontes ruinosas, casas em ruinas, entulho e lama. Rodovias importantes inundadas, caudaloso rio floods unidades da rede. Havana: cheias, encostas, morros, deslizamentos. Pontos: pontes destruídas, inundações na pista. Gaúcha: zona de guerra, casas em ruínas, entulho e lama. Rios: caudalosos, afetam praticamente todos os municípios.
Em meros oito meses, cheias desastrosas devastaram municípios inteiros da área do Vale do Taquari, que inclui dezenas de cidades na região central do Rio Grande do Sul, com marcante presença da agricultura familiar e uma indústria agrícola até então próspera. As cheias repentinas causaram prejuízos incalculáveis, levando comunidades locais à beira do colapso.
Diante das inundações recorrentes e da forte correnteza do rio, a população local clama por medidas urgentes de prevenção e assistência. As enchentes históricas deixaram marcas profundas na região, exigindo um esforço conjunto para reconstruir o que foi perdido e garantir a segurança das comunidades afetadas. É fundamental agir rapidamente diante da imprevisibilidade das cheias e da vulnerabilidade das áreas ribeirinhas. enchentes
Impacto das Cheias nas Regiões Afetadas
O cenário pós-tragédia se assemelha a uma zona de guerra, com pontes destruídas, casas em ruínas, entulho e lama por toda parte, deixando a população em estado de choque. A catástrofe teve início no final de abril e as cheias dos rios impactaram praticamente todos os municípios gaúchos.
A equipe da Agência Brasil visitou, no último domingo (19), parte do Vale onde ainda há bloqueios e restrições de acesso a cidades como Roca Sales e Arroio do Meio, que estão entre as mais afetadas. Recentemente, as rodovias importantes, como a BR-386, foram liberadas após inundações na pista.
Durante os dias trágicos de cheia, uma cena que se destacou foi a ponte da rodovia federal sobre o Rio Taquari, na entrada de Lajeado, quase submersa pela água, com o caudaloso rio transbordando e cobrindo fábricas e lojas, incluindo uma unidade da rede Havan.
Duas semanas depois, os vestígios da força da natureza permanecem visíveis, com galhos no parapeito da ponte e árvores arrancadas às margens do rio. Uma fábrica de vidros próxima à ponte mudará de endereço após ser destruída pela correnteza do rio.
Ao norte de Lajeado, na rodovia que acompanha o Taquari, muitas casas da área rural foram destruídas pela enchente. O prefeito de Colinas, Sandro Herrmann, relata que a cheia de maio foi histórica, ultrapassando recordes anteriores em altura.
Em Colinas, mais de 300 casas e 1,4 mil pessoas foram diretamente afetadas, representando quase 60% da população local. A necessidade de reestruturação é evidente, não apenas para os residentes ribeirinhos, mas também para aqueles em áreas de encostas de morros, onde deslizamentos afetaram 30 famílias.
Outro ponto de destruição é a ponte da rodovia estadual RS-130, entre Lajeado e Arroio do Meio, arrastada pela correnteza do Rio Forqueta. Desde maio, uma travessia exclusiva para pedestres foi montada, substituindo a antiga ponte caída na ribanceira do rio.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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