Iniciativa oferece 20 vagas, metade para mulheres. Inscrições abertas até 31/05. Requisitos e detalhes: iniciativa gov’t, democratizar acesso a piloto, comercial, formação com Ufersa, critérios sociais, acadêmicos, renda per capita, Bolsa Família, tarifa social de energia elétrica, escolaridade, desempenho acadêmico, exame teórico de piloto privado, curso de aviação, obtencão licença piloto comercial, bolsas, taxas examinadoras, capacidade técnica, atividades aeronáuticas.
O governo federal anuncia uma nova ação para ampliar a disponibilidade de formação de pilotos comerciais no país, visando promover a inclusão e diversidade nesse setor estratégico.
Nesse sentido, a proposta inclui investimentos significativos em treinamento de pilotos e educação de pilotos, com o objetivo de garantir a excelência na preparação dos profissionais que atuarão na aviação civil brasileira.
Democratização da formação de pilotos através do programa ‘Asas para Todos’
O programa ‘Asas para Todos’, uma iniciativa conjunta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Ministério de Portos e Aeroportos em parceria com a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), está com inscrições abertas para o curso de aviação comercial. Esta iniciativa faz parte do projeto Pilotos do Semiárido, que visa ampliar o acesso à formação de pilotos comerciais, em uma parceria estratégica com a Ufersa.
Com o objetivo de promover a diversidade e facilitar a entrada de pessoas de baixa renda no setor de aviação civil, o programa oferece 20 vagas, sendo que metade delas é destinada preferencialmente a mulheres. Esta abordagem visa incentivar a participação feminina na área da aviação e garantir oportunidades igualitárias de treinamento de pilotos.
Para se candidatar, é necessário ter mais de 18 anos, estar inscrito no CadÚnico e possuir nacionalidade brasileira. Além disso, é requisito estar cursando ou ter concluído o ensino superior, com no máximo dois períodos restantes. Também é fundamental estar em dia com as obrigações eleitorais e, para homens, com as obrigações militares. Não é permitido possuir qualquer licença de piloto de avião para participar do programa.
As inscrições estão abertas até 31 de maio e o processo seletivo é dividido em duas fases. Na primeira fase, serão selecionados 200 candidatos, priorizando a inclusão de 50% de mulheres. Os critérios sociais e acadêmicos serão levados em consideração, incluindo renda per capita familiar, recebimento de Bolsa Família, participação na tarifa social de energia elétrica, escolaridade, desempenho acadêmico e envolvimento em atividades de extensão e iniciação científica.
Os 200 candidatos selecionados na primeira fase passarão por um exame teórico de piloto privado, que será financiado pela organização do programa. Os 20 melhores classificados terão a oportunidade de ingressar no curso de formação de pilotos comerciais, enquanto os demais 80 formarão um cadastro reserva válido por três meses após o início das aulas.
É importante ressaltar que o programa não oferece preparação teórica para o exame de piloto privado, sendo responsabilidade dos candidatos se prepararem de forma independente ou em instituições credenciadas pela Anac. As aulas presenciais serão realizadas na Ufersa, em Mossoró (RN), e os alunos terão a chance de realizar cerca de 200 horas de voo prático no aeroporto Dix-Sept Rosado.
Durante o curso, os participantes receberão treinamento em aviões monomotor e multimotor, voos visuais e por instrumentos, além de aprimoramento técnico em inglês. A formação completa, desde o início até a obtenção da licença de piloto comercial, terá duração de até 32 meses. As bolsas oferecidas cobrem as horas de voo, o curso e as taxas das bancas examinadoras, garantindo que todos os participantes tenham a capacidade técnica necessária para exercer as atividades aeronáuticas com excelência.
Fonte: @ JC Concursos
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