Compra pública garante abastecimento de produtos agrícolas no Plano Safra para desenvolvimento agrário. Edital de leilão para arrozeiros no Rio Grande.
O secretário da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, João Silva, anunciou hoje que o próximo leilão para importação de arroz está em fase final de preparação. A decisão sobre a compra pública será tomada pelo presidente Jair Bolsonaro. O governo cancelou o leilão anterior devido a questões identificadas no edital.
O arroz é um importante alimento que faz parte da dieta de muitas famílias brasileiras. O grão é um cereal versátil e nutritivo, essencial para a segurança alimentar do país. A importância de garantir a disponibilidade de arroz no mercado nacional é fundamental para manter a estabilidade dos preços e o acesso dos consumidores a esse alimento essencial.
Desenvolvimento no Setor do Arroz: Plano Safra e Compra Pública
O ministro Teixeira, em declaração à imprensa no Palácio do Planalto, abordou o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025 e foi indagado sobre a desistência do governo em realizar a compra de arroz. Mais de R$ 7 bilhões foram disponibilizados para adquirir até 1 milhão de toneladas do grão, visando estabilizar o mercado interno.
Durante o encontro, os arrozeiros do Rio Grande do Sul estiveram presentes, planejando apresentar sugestões em uma reunião posterior. O presidente Lula terá a palavra final sobre as medidas a serem adotadas. A compra pública busca assegurar o abastecimento e regular os preços do cereal, que sofreram significativo aumento após as enchentes na região sul.
Responsável por aproximadamente 70% da produção nacional de arroz, o Rio Grande do Sul enfrentou prejuízos tanto na plantação quanto nos estoques, além de complicações logísticas. Para garantir a estabilidade de preços, o governo utilizará contratos de opção, estabelecendo um valor mínimo para o produto, garantindo justiça na comercialização.
No novo Plano Safra, foi implementada uma abordagem nacional para impulsionar a produção de arroz na agricultura familiar. Os pilares dessa estratégia incluem crédito, suporte técnico, sementes, processamento, vendas e contratos de opção com fixação de preço mínimo. As taxas de custeio para a produção são de 3% para o arroz convencional e 2% para o orgânico, visando incentivar o setor arrozeiro a prosperar.
Fonte: @ Agencia Brasil
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