Prefeitura de São Paulo negava acusações sobre Centro, Escola Infantil no Favela do Mangue, avenida Brasilina Vieira, ruas Simões, Alberto Pires; negou presença de lixo, caçambas, fogueiras. Guarda-Civil Metropolitana, escola reunião de pais – negada. (135 caracteres)
Em uma pequena vila no coração da cidade do Rio de Janeiro, localizada no bairro de Santa Teresa, encontra-se uma escola muito especial. Com o nome de Escola Municipal Santos Dumont, atende a comunidade local há mais de duas décadas, oferecendo educação de qualidade para mais de 200 alunos. A escola está localizada em uma área tranquila, cercada por árvores frondosas e coloridas flores, proporcionando um ambiente ideal para o aprendizado das crianças.
A poucos quarteirões dali, encontra-se também uma encantadora creche chamada Crescer Feliz. Com salas de aula amplas e arejadas, um playground colorido e uma equipe de profissionais dedicados, a creche acolhe diariamente dezenas de crianças, proporcionando um ambiente seguro e acolhedor para o desenvolvimento infantil. As famílias da região confiam na creche para cuidar de seus pequenos enquanto trabalham, sabendo que estão em boas mãos.
Proibido jogar entulho: desafios da creche na favela do Mangue
No muro da escola de educação infantil, observa-se o aviso enfático: ‘proibido jogar entulho’. Essa simples placa se torna um símbolo dos desafios enfrentados diariamente pelo Centro de Educação Infantil Brasilina Vieira Simões, localizado na Rua Alberto Pires, na favela do Mangue, em São Paulo.
A cena das caçambas na frente da escola revela uma realidade preocupante. O lixo se acumula em frente ao Centro de Educação Infantil, criando um cenário desolador para as 153 crianças distribuídas em 14 turmas, desde o berçário 1 ao mini grupo 2. A situação se agrava com os relatos de que até mesmo um ferro-velho se instalou nas proximidades da instituição.
Em uma comunidade onde o descarte inadequado é comum, os resíduos se acumulam nas calçadas, causando apreensão entre os pais e a equipe pedagógica. A falta de higiene ao redor da creche é motivo de preocupação constante, pois a sujeira não está restrita às dependências internas da escola.
Durante uma reunião de pais, registrada em áudio e com a presença de 14 responsáveis, as queixas em relação ao ambiente insalubre são evidenciadas. Os relatos enfatizam a necessidade de medidas para garantir a limpeza no entorno da escola, uma tarefa desafiadora diante do cenário de entulhos e do abandono de lixo nas proximidades.
A presença de caçambas abarrotadas de resíduos se destaca como um dos principais problemas, tornando difícil a circulação dos pais com seus filhos, que precisam desviar dos obstáculos para chegar à escola. A situação se agrava com a constatação de que alguns usuários de drogas utilizam as lixeiras como banheiros improvisados, gerando um ambiente ainda mais hostil.
O descarte inadequado de lixo não se limita apenas à acumulação de resíduos. Durante a noite, os entulhos são queimados, formando fogueiras próximas à creche. A fumaça tóxica resultante dessas queimadas preocupa os pais, que temem pela saúde respiratória de seus filhos.
Em relatos angustiantes, as mães mencionam casos de insegurança ao circularem nas proximidades da escola. Episódios como a tentativa de sequestro de uma criança por um pai drogado geram pânico e indignação. A presença da Guarda Civil Metropolitana na região é apontada como uma medida urgente para garantir a segurança dos alunos e funcionários da escola.
Diante de tantos desafios, a comunidade escolar do Centro de Educação Infantil Brasilina Vieira Simões se mobiliza em busca de soluções para garantir um ambiente saudável e seguro para as crianças. A conscientização sobre a importância da preservação do espaço escolar e do entorno torna-se uma missão coletiva, visando assegurar o bem-estar e o desenvolvimento saudável dos pequenos estudantes.
Fonte: © CNN Brasil
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