Prefeitura de Porto Alegra, região metropolitana: pedido de ajuda federal – arrecadação anual: imposto (ICMS sobre venda de produtos, IPTU sobre imóveis), operações: limpeza, inadimplência, cofres municipais: escolas (83%), imóveis (80%).
Com a possibilidade de queda na arrecadação do ICMS, falta de pagamento do IPTU e despesas imprevistas para evitar o esvaziamento da cidade, o prefeito de Canoas alertou à CNN que, sem o apoio financeiro adequado do governo federal, o município corre o risco de enfrentar um segundo desastre. ‘Se não houver ajuda do governo federal, podemos nos deparar com uma nova tragédia, que seria o colapso das finanças públicas’, afirmou o prefeito.
Diante desse cenário preocupante, a gestão municipal busca alternativas para evitar um colapso econômico. Medidas de contenção de despesas e busca por novas fontes de receita são essenciais para garantir a estabilidade financeira da cidade. A colaboração da população no cumprimento das obrigações tributárias também é fundamental para evitar um agravamento da situação financeira, que poderia levar a consequências ainda mais graves para Canoas.
Impacto do colapso na arrecadação anual de impostos sobre a venda de produtos e sobre imóveis
O prefeito Jairo Jorge (PSD) revelou que Canoas, localizada na região metropolitana de Porto Alegre, enfrenta um colapso financeiro significativo. Em seu primeiro pedido, solicitou R$ 53 milhões para lidar com a situação, mas apenas R$ 5,8 milhões foram aprovados, agravando a crise. Ele destacou a necessidade de revisão desse valor, enfatizando a importância de reavaliar a situação.
A cidade tem uma arrecadação anual em torno de R$2,2 bilhões, mas a perda de R$ 179 milhões apenas em ICMS, o imposto sobre a venda de produtos, impactará diretamente os cofres municipais. Essa perda é dividida entre o governo estadual e o município, representando um desafio adicional para a gestão financeira local.
Além disso, Canoas enfrenta um cenário preocupante com a operação de limpeza, estimada em cerca de R$90 milhões, que se estenderá por três meses. O prefeito ressaltou as dificuldades enfrentadas, incluindo escolas danificadas, prédios públicos a serem reconstruídos e uma média de 80% de inadimplência do IPTU, agravando ainda mais a situação financeira.
Com 6 das 8 casas de bombas paradas, 41 das 83 escolas danificadas e 19 unidades de saúde afetadas, a cidade enfrenta um desafio complexo de reconstrução. Além disso, cerca de 40% do parque industrial foi alagado, impactando as empresas locais e a economia como um todo.
Diante desse cenário, o prefeito alerta para a necessidade de equilibrar despesas e receitas, buscando soluções para o colapso financeiro enfrentado pela cidade. A CNN buscou posicionamento do governo federal sobre a situação e aguarda retorno, enquanto Canoas enfrenta os desafios decorrentes das recentes enchentes.
Fonte: @ CNN Brasil
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