Pablo Marçal, influenciador, processa Globo e jornalista por danos morais em campanha.
Através das @portalmigalhas | O empreendedor e influenciador Pablo Marçal entrou com um processo contra a Globo e a jornalista Natuza Nery, porém acabou desistindo da ação devido às falsas notícias divulgadas.
Em um desfecho surpreendente, Marçal optou por encerrar a disputa legal, demonstrando que a disseminação de notícias falsas pode ter consequências inesperadas no mundo digital.
Falsas notícias: Influenciador Pablo Marçal busca direito de resposta e indenização por danos morais
Pablo Marçal buscava a remoção de conteúdos e direito de resposta, além de indenização por danos morais, após reportagem que o acusou de disseminar falsas notícias sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. De acordo com o pedido, o influenciador organizou uma campanha de arrecadação de doações para as vítimas das enchentes na região. Durante a entrega das doações, os caminhões enfrentaram dificuldades devido à exigência de notas fiscais pelas autoridades locais para as mercadorias transportadas.
O relato de Marçal foi divulgado por diversos sites de notícias, mas uma reportagem da Globo News classificou a detenção dos caminhões e a solicitação de documentação fiscal como notícias falsas. A Advocacia-Geral da União (AGU) também entrou com uma ação judicial solicitando direito de resposta contra o influenciador por supostas fake news em vídeos nos quais ele afirmava que as Forças Armadas não estavam agindo diante da calamidade pública no Rio Grande do Sul.
Na petição, Marçal argumentava que as reportagens veiculadas pela Globo e pela jornalista Natuza Nery eram difamatórias e prejudiciais, acusando-o falsamente de disseminar notícias falsas. Ele alegava que tais reportagens causaram danos irreparáveis à sua reputação e imagem, tanto pessoal quanto profissional. O influenciador solicitava a remoção de todas as postagens consideradas difamatórias e a publicação de uma retratação em todos os canais onde as notícias foram divulgadas.
Após a repercussão das alegações sobre os caminhões barrados, a Brigada Militar do Estado gravou um vídeo desmentindo a informação, esclarecendo que não estavam impedindo a circulação de alimentos para doação e que não estavam fiscalizando notas fiscais ou embarcações. O coronel destacou que o objetivo principal era acolher o povo gaúcho e apoiar os voluntários envolvidos.
No dia 11, Pablo Marçal solicitou a desistência da ação judicial sem apresentar argumentos para tal decisão. O pedido foi homologado em 13 de maio pelo juiz de Direito Evandro Lambert De Faria, da 8ª vara Cível de São Paulo, no processo 1016219-34.2024.8.26.0001.
Fonte: © Direto News
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