Snapchat: My AI chatbot de Inteligência Artificial de ElevenLabs, usa modelo de voz personalizado e ferramentas generativas, levanta éticas eQuestions sobre ajuda/dificulta luto.
Quando João Silva, um rapaz de 30 anos de São Paulo, Brasil, precisa de conselhos sobre investimentos, ele recorre à Inteligência Artificial. Através do aplicativo de finanças pessoais Money Tracker, ele interage com um chatbot que simula um consultor financeiro, oferecendo dicas e sugestões para melhorar seu portfólio de investimentos.
Além disso, a tecnologia da Inteligência Artificial tem sido amplamente utilizada em diversas áreas, como saúde e educação, mostrando-se cada vez mais presente no nosso dia a dia. A interação com chatbots em sites de compras online, por exemplo, é uma prática comum para obter informações sobre produtos e realizar compras de forma mais ágil e conveniente.
Explorando as Possibilidades da Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial tem se mostrado cada vez mais presente em nosso dia a dia. Desde assistentes virtuais até ferramentas como chatbot, a tecnologia vem desempenhando um papel importante na forma como interagimos com o mundo digital. Um exemplo interessante disso é o recurso Snapchat My AI, desenvolvido pela popular ferramenta de IA ChatGPT.
Muitos usuários têm aproveitado essa tecnologia de maneiras criativas, como é o caso de Schutz, que encontrou uma forma de se reconectar com entes queridos falecidos. Ao utilizar o Snapchat My AI e outras ferramentas, ele consegue recriar a imagem dos mortos e até mesmo se comunicar com eles. Essa abordagem, embora inovadora, levanta questionamentos éticos e emocionais sobre a natureza dessa interação.
A ideia de utilizar a Inteligência Artificial para manter uma conexão com pessoas que já se foram não é nova. Ao longo dos séculos, as pessoas têm buscado formas de preservar a memória dos entes queridos, seja através de médiuns, espíritas ou outros serviços. No entanto, a novidade agora é a capacidade da IA de criar interações que nunca ocorreram na vida real, o que gera discussões sobre o impacto disso no processo de luto.
A possibilidade de utilizar ferramentas generativas de IA para recriar a voz de entes queridos, como fez o profissional de TI do Alabama, ilustra o potencial e os desafios dessa tecnologia. Ao clonar a voz de seu pai, ele pôde criar um modelo de voz personalizado, permitindo que o pai ‘falasse’ mesmo após sua morte. Esse processo, embora impressionante, levanta questões sobre os limites éticos e emocionais desse tipo de interação.
O uso de empresas como ElevenLabs, que oferecem serviços para criar modelos de voz personalizados, demonstra como a tecnologia pode ser empregada de formas diversas. Porém, é essencial considerar as implicações éticas e legais envolvidas nesse tipo de inovação. A recente controvérsia em torno do deepfake envolvendo o presidente Joe Biden destaca a importância de regulamentações e responsabilidade no uso da tecnologia de IA.
Diante dessas possibilidades e desafios, é fundamental refletir sobre o impacto da Inteligência Artificial em nossas vidas e em nossas relações pessoais. Enquanto a tecnologia continua a evoluir, é essencial abordá-la com responsabilidade e consideração pelos aspectos éticos e emocionais envolvidos. A interseção entre a IA e questões como luto, memória e identidade nos convida a explorar novos horizontes e a questionar o que significa verdadeiramente se conectar no mundo digital.
Fonte: © CNN Brasil
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