Varejista recuperou R$ 29.8 milhões de pré- Resultado Adjustado no 1º trimestre de 2024, com Ebitda Margin em 7,4% (um avanço de 2,5 pts). Vendas totais atingiram R$ 16.02 mil milhões, caixa estável, vendas com estoque próprio afetadas, redução de 39% em gastos de R$ 2.002 milhões. Eliminou dívida de curto prazo, maximizou lojas uso, somou R$ 11 mil milhões em receitas, obtidas com serviços prestados. Itaú BBAS dataset indica resultados em caminho. (142 caracteres)
O Magazine Luiza ampliou sua margem de lucro, registrando um lucro líquido ajustado de R$ 29,8 milhões no primeiro trimestre de 2024, o que representa uma significativa melhora em relação ao prejuízo de R$ 309,4 milhões do ano anterior. Além disso, a empresa conseguiu reduzir sua dívida, o que contribuiu para esse resultado positivo. A receita líquida também apresentou um aumento de 1,9%, atingindo R$ 9,2 bilhões, enquanto as vendas totais ultrapassaram os R$ 16 bilhões.
Em relação aos resultados financeiros, o Magazine Luiza realizou um bom desempenho no primeiro trimestre, demonstrando que as estratégias adotadas pela empresa estão gerando impactos positivos. Essa melhora nos números reflete o esforço da companhia em se manter competitiva no mercado e em buscar constantemente a inovação. Com um lucro líquido ajustado expressivo e uma margem mais saudável, a empresa está no caminho certo para alcançar seus objetivos financeiros a longo prazo.
Magazine Luiza lucrou com aumento de 53,5% no Ebitda
Em relação ao Ebitda, a varejista Magazine Luiza ampliou seus lucros em 53,5% no último trimestre, atingindo a marca de R$ 687,8 milhões. Além disso, a margem Ebitda registrou um crescimento de 2,5 pontos percentuais, passando de 4,9% para 7,4% ao longo de 12 meses. O CFO da empresa, Roberto Bellissimo, descreveu o trimestre como ‘histórico’, destacando a conquista de uma margem Ebitda superior no primeiro trimestre em comparação com o quarto trimestre anterior.
Redução significativa na despesa financeira
Bellissimo enfatizou a importância de ter conseguido reduzir a despesa financeira da Magazine Luiza, o que contribuiu para uma queda de 39% nos gastos financeiros, totalizando R$ 462,8 milhões. Enquanto isso, as despesas operacionais da empresa somaram pouco mais de R$ 2 bilhões, apresentando um aumento de 3,1% no trimestre ao longo de 12 meses.
Eliminação da dívida de curto prazo e estabilidade no caixa
A varejista conseguiu reduzir seu endividamento para R$ 3 bilhões, após efetuar o pagamento de R$ 900 milhões em debêntures em janeiro e mais R$ 2,1 bilhões em notas promissórias em abril, eliminando assim sua dívida de curto prazo. O caixa da Magazine Luiza permaneceu estável em R$ 9 bilhões, proporcionando uma base financeira sólida para futuros investimentos e operações.
Aumento nas vendas físicas e foco na utilização das lojas
Destacando um aumento de 8% nas vendas das lojas físicas, a Magazine Luiza obteve um ganho de market share de 0,7 pontos percentuais. Bellissimo ressaltou o crescimento da empresa em ritmo acelerado em comparação com o mercado, apesar de possuir apenas 20% de market share. O plano da varejista é maximizar a utilização de suas lojas físicas, aproveitando ao máximo o potencial de cada unidade.
Expansão do e-commerce e desempenho acima das expectativas
No segmento de e-commerce, as vendas da Magazine Luiza atingiram R$ 11 bilhões, representando um aumento de 1% em relação ao primeiro trimestre. A empresa reportou que as vendas com estoque próprio foram impactadas pelo repasse do DIFAL do ano anterior, contribuindo para a expansão da margem bruta no início deste ano. Os resultados financeiros superaram as expectativas de analistas, incluindo o Itaú BBA, que previa números mais modestos para o lucro líquido ajustado e Ebitda da varejista.
Magalu investe em serviços para diversificar receitas
Nos últimos anos, o Magazine Luiza tem ampliado sua atuação em serviços para diversificar suas fontes de receita. Em seu balanço, a empresa informou um aumento de 7,3% na receita proveniente de serviços, totalizando R$ 878,8 milhões. Enquanto isso, o crescimento na revenda de mercadorias foi de apenas 1,4%. O lucro bruto registrou um aumento de 6,9% com serviços e 13,7% com revenda de mercadorias, refletindo os investimentos da companhia em áreas como cloud e ads, que prometem colher resultados positivos no futuro.
Fonte: @ NEO FEED
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