Próximo trimestre, divisões da empresa melhoraram resultados, cenário operacional positivo, genéticas novas adoção, ciclo da pecuária equilibrado, demanda global, oferta natural, lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em 2024. Queda da alavancagem antecipada, sem sazonalidade negativa.
Em um trimestre inicial de resultados positivos em quase todas as áreas da JBS, destaca-se a situação desafiadora dos negócios da empresa com gado nos Estados Unidos, que permanecem complicados. A expectativa é que essa tendência persista nos próximos meses, apesar dos avanços em outras frentes.
Apesar dos incrementos notáveis em diversas divisões da JBS, a operação com bovinos nos Estados Unidos ainda enfrenta desafios. É fundamental buscar estratégias para superar essas dificuldades e garantir resultados ainda mais expressivos no futuro.
Resultados Promissores em 2024 Impulsionam a JBS
Os avanços notáveis no setor de aves e suínos nos EUA e no Brasil estão gerando resultados significativos para a JBS. Com a demanda por carnes de frango e suína em alta e uma redução nos custos, as divisões Seara, JBS USA Pork e Pilgrim’s estão testemunhando incrementos expressivos em seus lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustados no período de janeiro a março, em comparação com 2023 – 711,1%, 569,8% e 77,7%, respectivamente.
O cenário operacional positivo que impulsionou a rentabilidade nessas operações continua a se refletir nos mercados dos EUA e do Brasil. Há uma clara mudança dos consumidores americanos da carne bovina para opções mais acessíveis, o que está favorecendo as proteínas de frango e suína.
‘Nossa visão para o frango é otimista. A demanda está crescendo nos EUA e em outros mercados, com a demanda global sólida e uma oferta equilibrada’, afirmou Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS. Ele destacou que a oferta equilibrada de frango é resultado da adoção de novas genéticas pelos criadores, um processo que está em andamento e requer tempo para se consolidar. O mesmo se aplica à carne suína.
Enquanto isso, no segmento de carne bovina, a JBS enfrenta realidades distintas nos EUA e no Brasil e Austrália. No Brasil, o ciclo da pecuária está favorecendo a empresa, com a divisão JBS Brasil registrando um aumento de 116,9% no Ebitda ajustado no primeiro trimestre. Na Austrália, há expectativas de avanços, mas nos EUA, a oferta de bois permanece baixa e os indícios de uma mudança no ciclo são sutis.
Diante da sazonalidade natural do mercado, o segundo trimestre se apresenta desafiador nos EUA, conforme observado por Wesley Filho, presidente global de operações da JBS. Ele ressaltou que o cenário pode se deteriorar antes de melhorar, com o Ebitda ajustado da JBS Beef North America registrando um resultado negativo de R$ 48,6 milhões de janeiro a março.
A diversificação geográfica e de proteínas da JBS tem sido fundamental para os resultados operacionais alcançados, contribuindo para uma redução mais acentuada do que o esperado na alavancagem da empresa. Inicialmente previsto para encerrar o ano em 3 vezes, agora a expectativa é que a alavancagem atinja cerca de 2,5 vezes em 2024, abrindo espaço para dividendos e investimentos, incluindo aquisições.
Como a maior empresa de proteínas animais do mundo, a JBS encerrou o primeiro trimestre de 2024 com um lucro líquido consolidado de R$ 1,646 bilhão, revertendo o prejuízo de R$ 1,453 bilhão registrado no mesmo período de 2023. Os resultados promissores indicam um cenário positivo para a empresa no restante do ano.
Fonte: @ Info Money
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