Morreu em São Paulo, aos 96 anos, o economista Antônio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda e ex-deputado federal.
Faleceu, nesta segunda-feira (12/8), em São Paulo, aos 96 anos, o economista, Antônio Delfim Netto. Delfim Netto, economista renomado, foi uma figura proeminente na economia brasileira. Ele atuou como ministro da Fazenda entre 1967 e 1974, durante a Ditadura Militar.
Além de economista, Antônio Delfim Netto também foi professor e ex-ministro da Fazenda. Sua contribuição para o cenário econômico do Brasil foi significativa. Delfim Netto deixou um legado importante para as futuras gerações de economistas. nestes mesmos períodos
Experiência Política e Acadêmica do Economista
Nestes mesmos períodos políticos, o renomado economista também atuou como ministro da Agricultura (1979) e do Planejamento (de 1979 a 1985), além de desempenhar o papel de embaixador do Brasil na França (1975 a 1977). Após o término do regime militar, o economista foi eleito deputado federal por cinco vezes consecutivas, sendo a primeira delas em 1986 como constituinte.
Contribuições Acadêmicas e Intelectuais
Professor emérito da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), Delfim Netto possui mais de dez obras publicadas abordando questões da economia brasileira, além de centenas de artigos e estudos. Em entrevista concedida à revista eletrônica Consultor Jurídico em 2016, o economista ressaltou a importância do amplo direito de defesa.
Legado e Reconhecimento
‘Um homem admirável. Uma pessoa incomum’, elogia Cesar Asfor Rocha, ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça, referindo-se ao economista. Além de sua destacada atuação política, Delfim Netto deixou um valioso legado intelectual. O ministro Bruno Dantas, presidente do TCU, destacou a contribuição do economista para o desenvolvimento institucional do país.
Reconhecimento Póstumo
O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli enalteceu a trajetória de Delfim Netto, destacando sua importância na história brasileira. Reconhecido por sua inteligência e contribuições para as políticas de distribuição de renda e inclusão social, o economista é lembrado como um dos grandes intelectuais do país. O velório e o enterro do ex-ministro serão realizados de forma restrita, em respeito à família e aos amigos.
Fonte: © Conjur
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