“Preços de ‘in natura’ alimentos em tendência: ceasas, clima, demanda e oferta variam em Goiás, Minas Gerais e Bahia. Alguns preços em queda, nanica de algumas variedades. Descentralização de oferta estadual.”
É bastante frequente percebermos como os preços de frutas e legumes estão mais elevados nos mercados. Mas será que algo ficou mais acessível? Alguns itens como maçãs, cenouras e alfaces estão com preços baixos, o que pode ser uma ótima oportunidade para economizar na hora das compras.
Além disso, mesmo com a alta geral dos alimentos, é possível encontrar preços de frutas e legumes mais em conta em alguns estabelecimentos. Os consumidores podem se beneficiar dessas ofertas especiais para manter uma alimentação saudável sem comprometer o orçamento.
Variação dos Preços de Frutas e Legumes em Centrais de Abastecimento
Pode registrar na sua próxima lista de compras para a feira: banana, laranja e melancia estão com preços mais acessíveis, e seus valores continuam em queda nas Ceasas pelo país. Enquanto isso, o quilo da batata teve seus meses de redução, mas desde o início de maio, o legume está ficando mais caro, conforme levantamento divulgado nesta segunda-feira (20) pela Conab.
Frutas com preços mais em conta A banana está com preços em queda devido ao aumento da oferta da fruta no Brasil, especialmente em relação à variedade nanica do Vale do Ribeira, no interior de São Paulo, do norte de Minas Gerais e do norte de Santa Catarina. ‘Com a perspectiva de uma boa safra em meados de junho, as cotações devem diminuir ainda mais, tanto para a variedade prata quanto nanica’, informa a Conab. Os preços mais baixos da laranja e da melancia estão ligados às condições climáticas, pois a demanda por essas frutas costuma diminuir nos dias frios, o que acaba pressionando os preços para baixo.
Em temperaturas de 15 graus, menos pessoas procuram comprar e consumir melancia do que em dias de calor de 35 graus. Outras frutas e hortaliças analisadas no levantamento ficaram mais caras em abril. O preço da alface, por exemplo, está aumentando devido às chuvas nas regiões produtoras até meados do mês passado, o que impactou na oferta da folha e elevou os preços. Quanto à cenoura, a alta de abril interrompeu dois meses de queda. Por outro lado, a cebola tem sido um dos principais ‘vilões’ da cesta da feira há quase oito meses. Exceto por janeiro, desde outubro do ano passado, o legume ficou mais caro em todos os outros meses.
Essa situação pode mudar com o término da safra em Santa Catarina, pois a partir de maio, o abastecimento passou a vir dos estados de Goiás, Minas Gerais e Bahia. A descentralização da oferta, conforme explica a Conab, geralmente resulta em queda de preço, uma vez que os custos de transporte tendem a ser mais baixos. No entanto, o preço do tomate não terá a mesma sorte. O aumento na quantidade de tomate enviada aos atacados do país em abril não foi suficiente para reduzir os preços, devido à produção estar na entressafra, assim como a cebola.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo