“SSP continua buscando te localizar e encaminhar à Justiça, advogado de Fernando Marzagão anuncia seu compromisco com autoridades da Segunda-feira em São Paulo, após despachos com juiz e apenas então se apresentará, enquanto te buscam: integridade física, prisão preventiva, promoção de caso, namorada, casal, amigos, autorização, órgão, cédula, Ministério Público, estabelecimentos, intenção de dirigir, risco, velocidade, UTI, denunciado, autorizações de policiais e militares em São Paulo.”
ISABELLA MENON – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma operação policial foi realizada no apartamento do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, 24, empresário réu por homicídio doloso e réu por lesão corporal gravíssima, neste sábado (4), com o intuito de cumprir um mandado de prisão expedido pela Justiça de São Paulo. Entretanto, ele não estava no local.
A busca pelo empresário continuará nas próximas horas, com as autoridades empenhadas em localizar o réu por homicídio e lesão corporal gravíssima para garantir o cumprimento da ordem judicial. A população de São Paulo aguarda mais informações sobre o desdobramento deste caso que tem gerado grande comoção na cidade.
Empresário réu por homicídio doloso prosseguirá com autoridades para se apresentar
As diligências continuam em busca do empresário Fernando, réu por homicídio doloso, após causar a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana. O advogado Jonas Marzagão, representante de Fernando, informa que seu cliente pretende realizar despachos com o juiz do caso antes de se apresentar às autoridades.
Marzagão está focado em garantir a integridade física do empresário e considera o presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, a melhor opção. O acidente fatal ocorreu em 31 de março, quando Fernando colidiu atrás do veículo de Ornaldo, resultando em sua morte devido à alta velocidade do empresário, que estava a 156 km/h, enquanto Ornaldo estava a 40 km/h.
A possibilidade de até 20 anos de prisão em caso de condenação levou o Ministério Público a solicitar a prisão preventiva de Fernando, após quatro pedidos. O juiz Roberto Zanichelli Cintra negou inicialmente três solicitações, alegando falta de fundamentação. No entanto, a promotora Monique Ratton, do Ministério Público, obteve êxito em um novo pedido de prisão preventiva contra o empresário.
A promotoria alegou que Fernando teria influenciado o depoimento de sua namorada, que prestou informações semelhantes às fornecidas pela mãe do réu. O Ministério Público também destacou o histórico do empresário em acidentes de trânsito, incluindo um incidente em que atingiu dois motociclistas. Álcool, alta velocidade e decisões imprudentes são apontados como fatores no acidente fatal.
Além disso, a promotoria questiona a conduta dos policiais que permitiram que Fernando deixasse o local do acidente acompanhado da mãe, em vez de ser detido imediatamente. A solicitação de compartilhamento de provas visa investigar o possível cometimento de crime por parte dos agentes que permitiram a saída do empresário do local do acidente. Imagens de câmeras corporais revelam a presença de Fernando e sua mãe na cena, buscando deixar o local, mas sendo detidos pela intervenção de uma policial militar.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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