Estudo publicado destaca a importância da alimentação saudável para sobreviventes do tumor, destacando os riscos de uma alimentação inadequada.
Uma pesquisa recente, divulgada na revista Journal of Clinical Oncology, revelou que a prática regular de exercícios físicos está associada a uma menor recorrência de câncer de mama em sobreviventes da doença. Além disso, os benefícios do exercício vão além da prevenção, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar das pacientes.
É fundamental estar atenta aos sinais e sintomas que podem indicar um possível tumor mamário. Realizar exames de rotina e manter um estilo de vida saudável são medidas importantes na prevenção do câncer de mama. O diagnóstico precoce de qualquer alteração no tumor de mama é crucial para um tratamento eficaz e melhores chances de cura. Portanto, é essencial manter consultas médicas regulares e seguir as orientações profissionais.
Estudo destaca a relação entre alimentação e sobrevivência no câncer de mama
A pesquisa recente publicada destaca a relevância da alimentação na sobrevivência de pacientes diagnosticadas com câncer de mama. Segundo os autores, o risco de doenças cardíacas é mais elevado entre sobreviventes do tumor mamário, possivelmente devido aos danos cardíacos provocados por terapias contra o câncer. Tanto o câncer de mama quanto as doenças cardíacas compartilham fatores de risco como alimentação inadequada, obesidade e tabagismo.
Equipe de pesquisadores investiga impacto da alimentação no câncer de mama
O estudo, liderado por Isaac Ergas, cientista da equipe de Divisão de Pesquisa da Kaiser Permanente Pathways, observou que muitas pessoas desconhecem o aumento do risco de doenças cardíacas em sobreviventes de câncer de mama em comparação com mulheres sem histórico da neoplasia mamária. Avaliaram-se 3.415 mulheres diagnosticadas com câncer de mama invasivo entre 2005 e 2013, acompanhadas até 2021.
Para investigar a relação, cinco padrões alimentares foram analisados: a dieta DASH, recomendada para saúde cardíaca; dieta específica para sobreviventes de câncer; dieta baseada em vegetais; padrão alimentar do Índice de Alimentação Saudável de 2020 e a dieta mediterrânea. Mulheres com hábitos próximos à dieta DASH no diagnóstico apresentaram menor risco de desenvolver enfermidades cardíacas.
Resultados do estudo e impacto na prática clínica
Os resultados revelaram que mulheres com padrão alimentar semelhante à dieta DASH apresentaram riscos reduzidos: 47% menor de insuficiência cardíaca, 23% de arritmia e parada cardíaca, 21% de doença cardíaca valvular, e 25% de coágulo sanguíneo. Essas descobertas possibilitam aos oncologistas recomendar intervenções baseadas em evidências para melhorar o estilo de vida dos pacientes com câncer de mama.
A dieta DASH, focada em vegetais, frutas e grãos integrais, mostra-se promissora no cuidado pós-diagnóstico. Além disso, a conscientização sobre a importância da alimentação e seu impacto na saúde cardíaca pode ser fundamental no tratamento integral e na prevenção de complicações em pacientes com histórico de câncer de mama.
Fonte: © CNN Brasil
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