Tarcísio de Freitas sancionou projeto de lei para criar escolas cívico-militares em redes de educação, visando ambientes mais seguros.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou um projeto de lei que permite a implementação de escolas cívico-militares nas redes municipal e estadual de educação. O objetivo principal é criar um ambiente mais seguro e disciplinado nas instituições de ensino, promovendo o civismo e a melhoria da qualidade do ensino. Nas unidades cívico-militares, policiais militares da reserva atuarão como monitores, supervisionando as atividades dos alunos e reportando ocorrências à direção.
As escolas militares representam uma abordagem inovadora no sistema educacional, integrando elementos cívico-militares para fortalecer a disciplina e os valores entre os estudantes. A proposta de instituições militarizadas visa instaurar uma cultura de respeito e responsabilidade, contribuindo para a formação integral dos jovens. A implementação dessas escolas demonstra o compromisso do governo com a educação e a segurança nas instituições de ensino.
Implementação de Escolas Cívico-Militares para um Ambiente Mais Seguro
No intuito de promover um ambiente mais seguro nas instituições de ensino, o projeto de lei que prevê a criação de escolas cívico-militares tem ganhado destaque. Essas escolas, que combinam elementos cívicos e militares em sua estrutura, visam prevenir e enfrentar situações de violência e conflitos.
A seleção das escolas participantes e o processo seletivo dos monitores serão de responsabilidade da Secretaria de Educação. Enquanto isso, a fiscalização dos policiais e o monitoramento de seu comportamento ficarão a cargo da Secretaria de Segurança Pública.
A adesão voluntária das instituições de ensino, cívico-militares, é um ponto crucial nesse processo. Tanto as escolas quanto os alunos e pais terão a liberdade de escolher participar do programa. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), confirmou a adesão da capital paulista ao modelo, destacando a importância da escolha dos envolvidos.
No entanto, a proposta tem gerado reações diversas entre aliados e opositores. Durante a tramitação da lei na Assembleia Legislativa, manifestações de estudantes foram registradas, evidenciando a variedade de opiniões sobre o assunto.
O custo estimado para o governo estadual com a implementação das escolas cívico-militares ultrapassa os R$ 7 milhões. Esses recursos serão destinados ao pagamento dos policiais da reserva que atuarão nessas unidades militarizadas. A iniciativa busca criar um ambiente mais seguro e propício para o desenvolvimento educacional dos alunos selecionados para participar desse novo modelo de ensino.
Fonte: © CNN Brasil
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