Estado elétrico do país atribui a séria seca em cinco décadas, em parte, ao fenômeno El Niño. Falta crítica de chuvas atrasa entregas de energia a clients de alta tensão, hidrelétricas e usinas afetadas. El Niño phenomena causa níveis imprevisíveis de calor e onda de calor, atrasando pedidos de compra de energia.
Afetada pela seca mais intensa em cinco décadas, a Costa Rica revelou um plano de racionamento de eletricidade na quinta-feira (9), atribuindo à grave falta de chuvas que tem afetado as usinas hidrelétricas. O país da América Central, conhecido por suas praias e paisagens exuberantes que impulsionam o ecoturismo, normalmente obtém cerca de 70% de sua eletricidade das usinas. A empresa estatal de eletricidade ICE culpou as condições de seca em parte pelo fenômeno climático conhecido como El Niño. Roberto Quiros, diretor de eletricidade da ICE, descreveu os níveis de água nos principais reservatórios como ‘críticos’, acrescentando que o atual El Niño é o mais severo já registrado. Ele também apontou atrasos nas entregas contratadas de usinas de energia privadas. A última vez que a Costa Rica passou por um racionamento de eletricidade foi em 2007.
A seca em curso é uma das mais graves da história recente da Costa Rica, com impactos significativos na produção de eletricidade do país. A falta de chuvas tem levado a uma situação crítica nos reservatórios, forçando a implementação de medidas de racionamento. A situação atual destaca a vulnerabilidade do país a eventos climáticos extremos, ressaltando a importância de investimentos em infraestrutura para lidar com os desafios da seca. É crucial que sejam adotadas estratégias de longo prazo para mitigar os efeitos da seca e garantir um fornecimento estável de eletricidade para a população. A Costa Rica enfrenta agora a necessidade de lidar com os impactos imediatos da seca e de se preparar para possíveis eventos climáticos extremos no futuro.
Impacto da seca em Costa Rica e região
A seca extrema tem sido um dos principais desafios enfrentados pela Costa Rica e países vizinhos nos últimos meses. Com uma seca em curso que é considerada a pior em cinco décadas, a falta de chuvas tem levado a níveis críticos nos reservatórios das usinas hidrelétricas, resultando em atrasos nas entregas de energia para clientes de alta tensão.
O fenômeno El Niño tem contribuído para agravar a situação, com padrões climáticos imprevisíveis afetando diretamente a disponibilidade de recursos hídricos. As usinas hidrelétricas, que historicamente têm sido a principal fonte de energia do país, estão operando em níveis críticos devido à escassez de chuvas.
Diante desse cenário, a ICE (Instituto Costarricense de Electricidad) anunciou cortes programados de energia que afetarão a população em geral. Os cortes, que estão previstos para durar até três horas diárias, visam mitigar a demanda excessiva e preservar o suprimento de energia para setores essenciais, como hospitais e indústrias.
O presidente Rodrigo Chaves expressou preocupação com a situação, destacando a importância de medidas urgentes para lidar com a crise energética. Ele ressaltou que a falta de chuvas tem impactado não apenas a geração de energia, mas também as negociações de compra de eletricidade com países vizinhos, que também enfrentam desafios semelhantes.
Além disso, a onda de calor que assola a região tem exacerbado a situação, levando a um aumento na demanda de energia que a ICE tem enfrentado dificuldades para atender. O aumento de 9% no consumo de eletricidade em janeiro, em comparação com o ano anterior, evidencia a urgência de soluções para garantir um fornecimento estável de energia no futuro.
Diante desses desafios, a Costa Rica e seus parceiros regionais estão trabalhando para desenvolver estratégias de adaptação às mudanças climáticas e fortalecer a resiliência de seus sistemas de energia. A esperança é que medidas eficazes possam ser implementadas para enfrentar a crise atual e garantir um futuro sustentável para a região.
Fonte: @ CNN Brasil
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