Corte Internacional de Justiça recebe pedido da África do Sul sobre genocídio em Gaza, alegado pelo governo israelense.
A Corte Internacional de Justiça, também conhecida como Corte Mundial e Tribunal da ONU, anunciará nesta sexta-feira (24) a decisão sobre um pedido feito pela África do Sul para que Israel suspenda a ofensiva em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. A solicitação da África do Sul à Corte Mundial visa ordenar a suspensão das operações israelenses em Gaza, e em Rafah em particular, visando garantir a sobrevivência do povo palestino.
A operação em Rafah tem gerado controvérsias, com a África do Sul acusando Israel de genocídio. Israel rejeitou as alegações da África do Sul e afirmou que está agindo dentro da legalidade. O tribunal, por sua vez, já tomou medidas para evitar atos de genocídio, mas a questão da suspensão das operações militares israelenses ainda está em discussão.
Israel: Operações em Rafah e a Decisão da Corte Internacional de Justiça
Uma análise recente aponta que a decisão de vários países em reconhecer a Palestina como nação independente terá um impacto limitado em Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, comparou sua postura à de Roosevelt e negou veementemente ter usado a fome como estratégia de guerra.
As operações israelenses em Rafah resultaram em pelo menos 12 mortes em Gaza, gerando preocupações internacionais. A África do Sul fez um pedido urgente à Corte Internacional de Justiça (CIJ) para tomar medidas adicionais visando proteger a região, onde mais de um milhão de palestinos buscam abrigo.
O pedido feito à CIJ inclui a exigência de que Israel permita o acesso de funcionários da ONU, organizações humanitárias, jornalistas e investigadores em Gaza. Enquanto isso, as operações em Rafah continuam a afetar a sobrevivência do povo palestino, desencadeando um processo de maior apresentado à comunidade internacional.
Israel lançou uma ofensiva contra o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, em resposta a invasões e ataques no território israelense em outubro de 2023. Os confrontos resultaram em um alto número de vítimas, com mais de 1.200 mortes em Israel e centenas de reféns levados para Gaza.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, a resposta israelense já causou a morte de mais de 35 mil palestinos e deixou mais de 10 mil desaparecidos. Em meio a esses eventos, o procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) solicitou mandados de prisão contra líderes israelenses e do Hamas por supostos crimes de guerra.
Enquanto o TPI investiga alegações de crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio, a Corte Mundial (CIJ) permanece como a principal instância da ONU para resolver disputas entre Estados. A situação em Rafah destaca a urgência de ações internacionais para garantir a segurança e a estabilidade na região.
Fonte: @ CNN Brasil
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