Tutores da golden retriever Gaia acusam a Moovipet de negligência no transporte terrestre, rastreador indicava clínica veterinária em.
Donos da golden retriever Gaia acusam a empresa Moovipet, responsável pelo transporte, de negligência Foto: Reprodução/Redes Sociais Uma cadela de 5 anos, chamada Gaia, faleceu durante o traslado de São Luís (MA) para São Paulo, em 28 de junho.
A cachorra Gaia era muito amada por sua família, que está devastada com a perda. A empresa Moovipet precisa prestar esclarecimentos sobre o ocorrido e assumir a responsabilidade pelo trágico desfecho. Os tutores de Gaia exigem justiça e medidas para que casos como esse não se repitam. Cadela.
Cadela Gaia: Uma Tragédia no Transporte Terrestre de Animais
A família da cachorra, que optou pelo transporte terrestre por medo de que ela pudesse morrer durante uma viagem aérea, como ocorreu com o cão Joca, acusa a empresa responsável pelo traslado de negligência. Os tutores contrataram os serviços da Moovipet, que faz o transporte terrestre de animais. Gaia embarcou no dia 26 de junho em uma jornada que iria percorrer 11 Estados. No dia seguinte, o rastreador indicava que a van que levava a golden retriever estava parada. A família tentou contato com a empresa, mas não obteve retorno.
Na manhã de 28 de junho, eles foram informados de que o veículo havia quebrado ainda no Pará. A tutora, então, questionou se os animais seriam retirados do carro para não sofrerem de hipertemia. Um funcionário assegurou que essa medida seria tomada. Horas depois, a família foi informada que Gaia tinha morrido. ‘A empresa não soube explicar o que aconteceu, não deram nenhum detalhe sobre sua morte, muito menos atestado de óbito ou prontuário de atendimento em clínica veterinária.
Para piorar, relutaram em enviar o corpo dela, sugerindo incinerá-lo ou até mesmo descartar pela estrada. Só Deus sabe como’, diz o relato dos tutores em uma rede social. Após muita insistência, a empresa aceitou enviar o corpo de Gaia de volta para São Luís, no dia 30 de junho, ‘em um carro de aplicativo e dentro de um isopor muito mal refrigerado, embalado num saco preto. Foi um choque total. Nos recusamos a receber o corpo nessas condições. Registramos um BO [Boletim de Ocorrência] e conseguimos que uma clínica veterinária em São Luís mantivesse o corpo sob refrigeração até o dia 01/07, quando o levamos à UEMA [Universidade Estadual do Maranhão] para autópsia.
Até agora, a empresa não nos enviou nenhuma documentação, fotos ou vídeos da Gaia, nem tampouco atestado de óbito, inclusive tentaram conseguir esse atestado até com a clínica de São Luís que ficou com ela sob refrigeração. Total absurdo.’, desabafou. A Polícia Civil do Maranhão vai investigar o caso. Os tutores de Gaia iniciaram uma campanha pelas redes sociais pedindo justiça pela cadela. Entre os comentários, eles passaram a receber outros relatos de tutores que também tiveram os seus pets mortos em viagem com a Moovipet. O Terra tentou contato com a Moovipet, mas não obteve retorno até o momento. O espaço segue aberto. View this post on Instagram A post shared by Justiça Pela Gaia (@justicapelagaia)
Fonte: @ Terra
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