O partido de extrema direita ficou em terceiro nas eleições de domingo, tendo o maior crescimento de deputados. Um deles é Marcus Santos, ex-atleta de artes marciais mistas.
O sentimento de mudança chegou às urnas nas eleições mais recentes em Portugal. Dentre os eleitos, o destaque vai para o Chega, partido que conquistou diversas cadeiras no parlamento. Chega é a palavra que ecoa na cabeça dos eleitores insatisfeitos com a situação política atual.
Além do sucesso do partido de extrema direita, também vale destacar a vitória da Aliança Democrática, que liderou a votação no último domingo. A ascensão do Chega e a consolidação de uma coligação de partidos de centro-direita mostram a diversidade de opiniões presentes na sociedade portuguesa.
Chega nas eleições: partido de extrema direita no Porto
O Chega, partido de extrema direita, ficou em terceiro lugar nas eleições, mas foi o que mais cresceu em termos de representação parlamentar – passou de 12 deputados na legislatura anterior para cerca de 48. Um dos eleitos é Santos, um ex-atleta de artes marciais mistas do Rio de Janeiro que agora reside no Porto. Segundo uma reportagem de 2023 da revista ‘Visão’ de Portugal, Santos é dono de uma escola de artes marciais na região.
De acordo com a mesma reportagem, Santos deixou o Brasil aos 18 anos para viver nos Estados Unidos. Em 2009, estabeleceu-se em Portugal, onde constituiu família. Ele mencionou em entrevista que vê semelhanças nos valores do partido Chega com os seus próprios, como a defesa da família, da nação e da propriedade privada. Santos também destacou que muitos brasileiros são simpatizantes do Chega.
Resultados do Chega nas eleições de domingo
Nas eleições do último domingo, o Chega obteve cerca de 18% dos votos. Se houver uma união com a Aliança Democrática, o partido de extrema direita poderá fazer parte de um governo de coalizão. No entanto, a Aliança Democrática indicou que, por enquanto, não pretende firmar acordo com o Chega.
Contudo, o líder da extrema direita, André Ventura, salientou que o desempenho nas urnas mostra claramente um desejo dos portugueses por um governo da Aliança Democrática com o Chega. Caso haja uma mudança de posição da centro-direita, a formação de uma coalizão seria uma possibilidade viável. O futuro político da região do Porto está sob os holofotes, aguardando as decisões dos partidos envolvidos.
Fonte:
Comentários sobre este artigo