Bolsa da Fiocruz aponta aumento de casos de influenza A e VSR na região centro-sul, indicando retomada do crescimento respiratório.
O mais recente relatório do InfoGripe, divulgado hoje (27), aponta crescimento nos registros de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em dez unidades federativas: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Santa Catarina e Sergipe.
Em meio a essa preocupante situação, é fundamental manter as medidas de prevenção, como o uso de máscaras e a higienização frequente das mãos. A disseminação do vírus da gripe pode ser evitada com a colaboração de todos, contribuindo assim para a redução dos casos de síndrome respiratória aguda grave.
Síndrome de gripe aguda grave: aumento de casos preocupa autoridades de saúde
O aumento significativo de casos de síndrome de gripe aguda grave, causados pelos vírus influenza A, sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, tem chamado a atenção das autoridades de saúde em diversas regiões do Brasil. O Boletim de InfoGripe destaca que esse aumento indica uma retomada de crescimento da doença, principalmente nos estados da região centro-sul do país.
Em paralelo, é possível observar uma manutenção do aumento de casos de VSR em crianças pequenas em estados como Amapá, Roraima e Ceará, no Norte do país. Essa situação tem gerado preocupação entre os especialistas, que alertam para a importância de medidas preventivas e de controle da disseminação desses vírus.
No cenário nacional, os dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) apontam para uma estabilidade da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) tanto a longo prazo quanto a curto prazo. A análise referente à Semana Epidemiológica 25 revela que, embora a covid-19 permaneça em níveis baixos de circulação, tem sido a principal causa de internações por SRAG em idosos no estado do Ceará.
A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e do InfoGripe, ressalta a importância da vacinação contra a influenza e a covid-19, especialmente para os grupos de risco. Ela destaca que, apesar da falta de evidências claras de crescimento da circulação da covid-19, a atividade do vírus em algumas regiões do Norte e Nordeste requer atenção.
É fundamental que os hospitais e unidades de síndrome gripal estejam preparados para lidar com um possível aumento na circulação desses vírus respiratórios. Medidas como o uso de máscaras e o isolamento em caso de sintomas são recomendadas para evitar a propagação da doença, principalmente entre os grupos mais vulneráveis.
Nas últimas semanas epidemiológicas, a prevalência de influenza A, VSR e outros vírus respiratórios tem sido evidente entre os casos positivos, reforçando a importância da vigilância e do monitoramento constante da situação. A colaboração da população e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para controlar a disseminação dessas doenças e proteger a saúde de todos.
Fonte: @ Agencia Brasil
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