Mulheres com idade superior podem produzir menos e de menor qualidade óvulos a partir de 35 anos (especialistas). Ovarian reserva processo realizado por médicos: começa a cair número de óvulos coletados, taxa de gravidez afetada por fatores de vida e comorbidades (reserva, idade, mulheres, médicos, óvulos, qualidade, resposta, fatores).
Com o progresso da medicina reprodutiva, o congelamento de óvulos tem se destacado como uma alternativa importante para mulheres que planejam postergar a gravidez, seja por motivos profissionais, de saúde ou particulares. À medida que essa prática se difunde cada vez mais, surgem diversas questões, sendo a idade um dos pontos de maior relevância.
Além do congelamento de óvulos, a conservação de óvulos também se mostra como uma opção valiosa para mulheres que desejam preservar sua fertilidade para o futuro. É fundamental entender as diferenças entre ambos os processos e buscar orientação especializada para tomar a melhor decisão em relação à saúde reprodutiva. A informação é a chave para escolhas conscientes e empoderadas sobre a preservação da fertilidade.
Idade ideal para congelamento de óvulos: o que os especialistas recomendam
O congelamento de óvulos é um procedimento cada vez mais comum entre as mulheres que desejam preservar sua fertilidade para o futuro. Mas será que existe realmente uma idade ideal para realizar esse processo?
Segundo os médicos, a reserva ovariana das mulheres começa a diminuir naturalmente com o passar dos anos. É recomendado que o congelamento de óvulos seja realizado até os 35 anos, quando a reserva ovariana costuma ser mais abundante e os óvulos apresentam melhor qualidade de resposta ao procedimento.
A partir dos 35 anos, essa reserva começa a cair de forma mais acentuada, o que pode impactar na quantidade e qualidade dos óvulos coletados. No entanto, até os 37 anos, muitas mulheres ainda respondem bem ao procedimento de congelamento.
Embora não haja um limite de idade estrito para o congelamento de óvulos, especialistas geralmente recomendam evitar realizar o procedimento após os 42 anos. Isso porque, nessa faixa etária, o número de óvulos coletados tende a ser menor, assim como a taxa de gravidez com esses óvulos.
Além da idade, outros fatores como estilo de vida, presença de comorbidades e hábitos como tabagismo também podem influenciar na resposta ao procedimento de congelamento. Por isso, é essencial que as mulheres passem por exames para avaliar sua reserva ovariana antes de optar pelo congelamento de óvulos.
Como é feito o congelamento de óvulos?
O procedimento de congelamento de óvulos começa com a administração de medicações hormonais para estimular os ovários e induzir a ovulação. Essas medicações podem ser injetáveis ou orais e visam o desenvolvimento de vários folículos para a maturação de múltiplos óvulos.
Durante o ciclo de estimulação, a mulher é acompanhada por ultrassonografias para monitorar a maturação dos óvulos. Quando os óvulos atingem o tamanho adequado, é agendada a coleta, realizada por meio de uma aspiração guiada por ultrassom e uma agulha fina.
Após a aspiração, os óvulos são congelados para uso futuro. O número de óvulos congelados por ciclo de estimulação varia de acordo com a idade da mulher e sua resposta ao tratamento. Especialistas recomendam ter em torno de 15 óvulos congelados para aumentar as chances de sucesso no futuro. No entanto, mesmo com 8 óvulos congelados, já é considerado um bom resultado.
Portanto, ao considerar o congelamento de óvulos, é importante levar em conta não apenas a idade, mas também outros fatores que podem influenciar no processo e nas chances de sucesso da fertilização no futuro.
Fonte: @ Estadão
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