Ataque aéreo israelense atinge escola em Gaza; autoridades palestinas afirmam defesa civil de Gaza atingida, acordo libertação reféns.
Pelo menos 10 pessoas foram vítimas de um ataque aéreo israelense na manhã desta terça-feira (20) em uma escola que abriga palestinos deslocados, de acordo com as autoridades de saúde palestinas. Equipes de resgate e voluntários foram vistos procurando por sobreviventes nos destroços do prédio da Escola Mustafa Hafez, localizada no oeste da Cidade de Gaza. A instituição acolhe cerca de 700 pessoas deslocadas desde o início do conflito até o momento atual.
Os ataques aéreos em áreas civis têm sido uma preocupação constante durante o conflito militar em curso na região, causando devastação e perdas de vidas inocentes. A comunidade internacional tem pedido o fim imediato dos ataques e a busca por soluções pacíficas para o conflito em Gaza.
Ataque aéreo israelense atinge complexo escolar na Cidade de Gaza
As autoridades palestinas relataram que equipes de saúde e defesa civil estão em ação para recuperar os danos causados pelo recente ataque aéreo israelense. O porta-voz da defesa civil de Gaza, Mahmoud Basal, expressou preocupação com a extensão dos estragos provocados pela ofensiva militar. Os militares de Israel afirmaram ter mirado militantes do Hamas que estavam operando a partir de um centro de comando e controle localizado dentro de um complexo escolar na Cidade de Gaza.
O Hamas, por sua vez, negou veementemente as acusações de Israel de que estaria utilizando instituições civis, como escolas e hospitais, para fins militares. O ataque ocorreu em um momento delicado, coincidindo com a visita do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, ao Egito. Blinken está pressionando os negociadores do conflito a avançarem em direção a um possível cessar-fogo em Gaza e a um acordo para a libertação de reféns.
As negociações, que devem ser retomadas no final desta semana, enfrentam grandes obstáculos e áreas de disputa ainda não resolvidas. Enquanto isso, a situação na Faixa de Gaza permanece tensa, com a população civil vivendo sob constante ameaça de novos ataques e a incerteza sobre o futuro da região.
Fonte: @ CNN Brasil
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