Empresa aposta em uma campanha de marketing ampliada com novo mascote gerado por inteligência artificial. Percentual de queda de 4,4% segue ponto de inflexão.
A Páscoa é comemorada anualmente por milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo uma das datas mais importantes do calendário cristão. Neste período, as famílias se reúnem para celebrar a ressurreição de Jesus Cristo, trocar ovos de chocolate e compartilhar momentos de alegria e gratidão.
Para muitos, a Páscoa também representa uma grande data comercial, em que o comércio se prepara para atender à demanda por chocolates, presentes e decorações temáticas. As lojas, supermercados e floriculturas se preparam com antecedência para proporcionar aos clientes uma experiência única durante essa época do ano. E a Americanas, uma das maiores redes varejistas do país, espera um aumento significativo nas vendas deste ano, em meio à celebração da Páscoa.
Variação de Estratégias para a Páscoa após a Recuperação Judicial da Americanas
O sucesso da data representaria um ponto de inflexão nas operações da companhia um ano após a entrada em recuperação judicial. Com a aproximação da Páscoa, a empresa se vê diante de desafios operacionais e financeiros em relação a uma das principais datas do seu calendário comercial.
A Importância da Páscoa como Data Comercial para a Americanas
A Americanas projeta vender 11 milhões de ovos de Páscoa, além de outros 160 milhões de itens relacionados à data, como caixas de bombom e barras de chocolate. A campanha deste ano conta com a volta das ações de marketing e um novo mascote, um coelho gerado por inteligência artificial. Apesar dos desafios enfrentados em 2023, a empresa mantém a expectativa de crescimento durante a Páscoa.
A Americanas, que se autointitula como a ‘maior Páscoa do Brasil’, teve que se reinventar após a revelação da fraude contábil e a recuperação judicial. Com o auxílio de um empréstimo de R$ 2 bilhões, a varejista conseguiu manter as operações e garantir a estabilidade nas vendas em relação ao ano anterior.
O Cenário Financeiro da Americanas e as Perspectivas para a Páscoa
Apesar da pressão no caixa, a venda no período pascal foi fundamental para reabastecer os estoques das lojas. No entanto, nos nove primeiros meses do ano passado, a venda física da Americanas caiu 4,4%, demonstrando os desafios enfrentados pela empresa.
A estratégia adotada pela Americanas de ajustar o mix de produtos e manter diferentes clusters de operações mostrou-se eficaz na gestão do estoque e nas negociações com fornecedores, principalmente durante a Páscoa. As projeções apontam para um retorno ao crescimento, possibilitando que a empresa se restabeleça como uma varejista tradicional.
O Novo Modelo de Atuação da Americanas e as Expectativas para 2024
A Páscoa de 2024 servirá como um teste para o novo modelo de atuação da empresa no ambiente digital. A Americanas passou a adotar uma estratégia voltada ao estoque próprio para o site, bem como investimentos em retail media para incentivar as vendas online, inclusive de produtos específicos para a Páscoa.
Diante do calendário comercial e das necessidades financeiras dos consumidores, a Americanas se prepara para antecipar as vendas da Páscoa e oferecer opções de pagamento, como o Pix parcelado através da fintech Ame. A empresa busca atender às demandas do público, tanto no ambiente físico quanto no digital, reafirmando o seu compromisso em oferecer uma experiência única aos clientes durante a Páscoa.
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