Juiz pede presença da filha da atriz como ouvinte, sem testemunhar, em caso de violação do ato do magistrado, medidas para pedir.
A atriz Samara Felippo Foto: Instagram/@sfelippo / Estadão Os advogados de Samara Felippo, no caso de racismo sofrido pela filha da atriz em um colégio de elite na cidade de São Paulo, irão pedir o afastamento do juiz do caso, após a determinação de que a menor participe da audiência apenas na condição de ouvinte.
A questão do racismo e da discriminação racial é extremamente séria e deve ser combatida em todas as esferas da sociedade. É fundamental que casos como esse sejam tratados com a devida seriedade e que haja justiça para as vítimas. A luta contra o racismo deve ser constante e incansável, para garantir um futuro mais justo e igualitário para todos.
Advogados questionam tratamento de caso de racismo como violação de direito autoral
A equipe de advogados liderada por Hédio Silva Jr., Thaís Cremasco, Anivaldo dos Anjos e Isabela Dario está levantando questionamentos sobre a forma como um ato infracional semelhante ao crime de racismo está sendo abordado como uma questão de violação de direitos autorais. Em comunicado à imprensa, os advogados alegam que o desempenho do magistrado pode indicar abuso de autoridade e crime de prevaricação, especialmente quando há uma prática indevida do ato de ofício.
Os advogados mencionados planejam tomar medidas legais para solicitar o afastamento do juiz do processo. Eles também pretendem recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal de Justiça, a fim de garantir que a família tenha acesso ao processo, que a filha da atriz seja ouvida e que a confissão das agressoras seja considerada pelo novo juiz designado para o caso.
A situação é particularmente preocupante, pois envolve um Juiz da Infância que aparentemente se recusa a ouvir uma adolescente vítima de violência. Os advogados enfatizam a necessidade de respeitar a Constituição, tratados internacionais, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e outras leis federais que garantem o direito da adolescente em questão, identificada como A.F.B., de ser ouvida no processo.
Além disso, os advogados expressam perplexidade com a forma como um ato infracional semelhante ao crime de racismo, confessado pelas agressoras, está sendo tratado como uma questão de violação de direitos autorais. Eles destacam que a filha de Samara não está envolvida na criação de obras literárias, artísticas ou científicas, o que levanta dúvidas sobre a abordagem adotada no caso.
Diante dessas circunstâncias, os advogados estão determinados a garantir que a justiça seja feita e que o caso seja tratado com a seriedade e sensibilidade necessárias para lidar com questões de discriminação racial e violência.
Fonte: @ Nos
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